Agora que me cruzei contigo, não sei se te puxo, se te prendo ou se te deixo ir. Não sei se me queres prender, já que já me puxaste. Também não sei se me queres deixar ir, ou se me vais mandar embora, assim, do nada que pode ser tudo, a quente e a frio. Não sei se estás a gostar do imprevisto ou, talvez, daquilo que estava previsto, sem ambos sabermos, como se do destino se tratasse. Não sei se, tal como eu, estás a gostar do risco, da novidade... da estranheza que se está a entranhar em nós. Mas é bom. Está a ser bom cada minuto longe e cada minuto perto. Estão a ser boas as novas manhãs, as novas tardes e as novas noites desta (nossa) (nova) vida... será a mesma vida?! não! é outra vida. É outra forma de viver. É outro ar que ambos respiramos. É outro objectivo e outro horizonte. É um horizonte teu e outro horizonte meu. Mas ambos podem cruzar-se, se assim quisermos... e se gostares tanto de acordar sozinho, como eu gosto. Ao mesmo tempo, se gostares tanto de acordar ao pé de mim, como eu gosto de acordar ao pé de ti. Aqui e ali.
E agora que me cruzei contigo, pode ser cedo ainda, mas é também a hora de fazer a análise. Porque entre nós, acho, que bastava um simples olhar, uma simples palavra ou um simples toque, para que fosse precisa e necessária uma análise. E uma nova conclusão, seja ela boa ou má. Acima de tudo, verdadeira!
1 comentário:
AI... Ó... PÁ!
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