30 maio 2012

Daqui vão dois beijinhos



Pra pessoa que inventou as férias.

25 maio 2012

Uma coisa que detesto fazer?!

Malas. É uma coisa que me dá ouras, como diz a minha avó.

23 maio 2012

Oh vida...

Vivo a alface. Sou voluntária por obrigação. O homem foi servir bitoques pra longe. O portátil avariou. Palmilhar seis quilómetros ao final do dia já é coisinha pra meninos. Não consigo dormir. Preciso de tempo para ir à depilação. Nunca mais é sexta. Tenho fome.

21 maio 2012

Desabafo

Mudar de vida. É preciso. Eu preciso!

16 maio 2012

A minha missão neste mundo

Uma das, vá. Sou uma casamenteira. É o que é. Aqui há dias, numa conversa com o meu homem acerca de uniões improváveis (onde a nossa se inclui... e isto até é história que dá um post), dei por mim a lembrar-me das pessoas que fazem parte da minha vida e que à conta de uma ou de outra situação que me diz diretamente respeito, estão juntas, casadas. Melhor do que tudo, têm vidas felizes, à sua maneira. E é giro, é bom, é um sentimento forte saber que de uma destas uniões, uma das mais improváveis até, resultante de uma ida de amigos de férias para Palma de Maiorca há seis anos (saudadessss...), vem uma Maria a caminho. E chega já pro mês que vem.

10 maio 2012

Ora, atão, damos por iniciada a época oficial de pézinhos ao léu. E é isto.

08 maio 2012

Somos padrão em massa. Crescemos com o (um dia inventado) padrão (pre)estabelecido da educação, da cultura, daquilo que os nossos pais sonham para nos, da nossa criação, ou, sei lá, até mesmo pelo facto de “termos” de fazer das tripas, coração, para que a vizinha do lado nunca fale mal daquilo que somos, naquilo que nos tornámos e daquilo que fazemos no nosso dia-a-dia. Ou até talvez não querermos saber da vizinha para nada.
Mal ou bem, crescemos com o objetivo incutido de nos tornarmos excelentes pessoas. Incutem-nos os princípios do uso e abuso das palavras “licença” e “obrigada”, como se de um ámen se tratasse; de perguntar vezes demais "porquê" ou de não dever questionar ou equacionar. Juízos de valor, esses não servem, mas servem sempre. Para sempre. Educam-nos para que sejamos bons profissionais. Esperam de nós a genialidade, o melhor dos melhores. Educam-nos para ser alguém, como se de ninguém se tratasse. Educam-nos porque assim se pensa a felicidade, quando na realidade esta acaba por ficar esquecida. A educação para a felicidade fica ocultada. É a vaidade que a oculta. A vaidade de mostrar a genialidade do ser que se criou. O ser que (tão) facilmente se consegue manobrar. E os desejos mais bem guardados? E as vontades? Tudo isto acaba por ficar trancado na gaveta escura. Tudo isto é como que esquecido e ocultado pela força maior, que impede a lembrança de que, raras vezes, ser génio não é ser feliz. Ser génio é viver uma vida muda. Surda. Calada. Mas de que me vale ser um génio, se para isso terei de viver calada?! é por isto que todos os dias me lembro o sentimento sentido naquele dia em que me mostraram que, por vezes, fugir ao padrão é a saída certa. É o padrão. Ainda que talvez esta saída não mostre o caminho para a genialidade, é a saída que nos ensina que não ficar calada é, isto sim, um ato de genialidade. Nem que isto nos custe um percurso profissional que ambicionamos. Ou ambicionávamos, vá.

02 maio 2012

Lembrar de nunca me esquecer

O som da chuva numa noite escura; o sentimento que causa em mim cada gota de água, que cai cheia de força no chão já molhado. A (maravilhosa) sensação de estar a ouvir isto tudo, deitada, debaixo do edredon de penas, com o pijama vestido e os pés descalços. Fechar os olhos. Ouvir. E sentir. Sentir o braço dele à minha volta. O abraço. E a chuva. A força da chuva a aumentar. A aumentar. E eu peço mais. Mais. E mais...