29 novembro 2011

Uma espécie de Santa Bárbara

Ando na fase do deita cá pra fora. Por isso, aqui vai: estou um bocadinho farta que só se lembrem de mim quando precisam disto, daquilo, e de mais não sei o quê; quando se chateiam com a vida, com o trabalho, com a mãe, com o namorado, com ou cão... e por aí fora. É isto. Hoje.

Presente. Verdade.

25 novembro 2011

Sou muita toto



As vezes fico parva comigo. As falhas no meu cérebro são incríveis. Por vezes, não sei onde é que enfio aquele ser desconfiado e perspicaz que há em mim. Tenho a mania. Não acredito nas pessoas à primeira, à terceira, nem à quinta vez. Acho sempre que me estão a passar a perna. As boas intenções só porque sim dão-me cenas. Soam-me sempre a falsas. Mas, lá no fundo, o que eu espero sempre é que as pessoas sejam como eu. Quero sempre acreditar que a maldade não existe e que o passa a perna só acontece aos outros. Que os elogios são verdadeiros e as opiniões sinceras. Esta vontade de acreditar faz-me sempre voltar a cair. Estou a demorar a crescer neste aspecto. Depois é um círculo vicioso.

Momento

24 novembro 2011

Pão com manteiga


Huumm, ok. Afinal ainda consigo dizer a dita da expressão. Se calhar isto até nem está tão mau como eu penso que está.

17 novembro 2011

Dez



Passaram dez anos desde que te foste embora. Podia muito bem ter sido no ano passado, nada desapareceu da minha memória. Dez anos passaram. Dez. Sabes, continuas perto de mim. Se calhar sou eu que estou perto de ti. O teu lugar continua no meu coração e de quando em vez imagens tuas aparecem na minha cabeça. Lembro-me muito de ti. Passo por sítios e lembro-me que estive ali contigo. Por vezes, questiono-me por que é que me lembo tanto e tantas vezes de ti. Aceitei a tua partida, mas ainda não me conformei. Há coisas que não podem acontecer. No outro dia vi-te nas fotos da viagem a Lloret. Questiono-me: como é que seria a tua vida agora se tudo tivesse sido diferente?
I, continua a olhar por mim, aí, desse lado. Aqui, onde eu estou, sei que continuarei a lembrar-te. Estamos juntas!

14 novembro 2011

Ponto da situação


Falta tempo ao tempo.
Um dia não me chega.
O “não tive/não tenho tempo” nunca fez tanto sentido.
Continuo a querer um cão.
Continuo a querer um terraço.
Já sei outra vez o que são saudades.
Acho que tenho de ir à bruxa, mas, na verdade, vejo os “acidentes” a acontecer aos outros.
Continuo a dizer que sou uma gaja cheia de sorte.
Dizer “está tudo bem” já não chega.
Tenho desejos de pizza.
Continuo a gostar de branco.
Não respiro fundo.
Não conto até dez.
Não sei esperar pelo tempo.
Não sei vê-lo passar.
Ando com ânsias.
Há coisas que não compreendo. E ainda bem.
Às vezes, os outros não me percebem. E ainda bem.
Não ando com vontade, e não tenho tempo, para explicar teorias e conceitos.
Tenho o meu mundo.
A SR vai casar para o ano.
Não tenho paciência para ser hipócrita. Mesmo que a sociedade assim o exija.
Continuo a gostar de padrões floridos.
Quero ir de férias pra bem longe.
Acho que as minhas mamas estão a ficar descaídas.
Já não gosto de calçar sapatos de salto alto.
Descobri que o Woody Allen vê por uns óculos iguais aos meus. Não. É o contrário.
Todas as pessoas que vão a minha casa adoram a janela da cozinha e vão para lá dizer coisas estranhas ao mundo.
O meu vizinho do lado, ontem, não foi para a cama sem ir a casa da porteira discutir com ela. A minha veia de vizinha cusca continua apurada. Ouvi a discussão atrás da porta. Estive todo o tempo com aquele risinho.
Gosto de tártaro de atum.
O Martim nasceu.
Tive tempo para ver a Gala da Casa dos Segredos. É bom de mau.
No Natal, o meu presente eu quero que seja... uma jaleca. (com o meu nome bordado, sff)
Ando a "Dizer Amor" como a Rosa Lobato Faria.
Ficam sempre coisas por dizer.