24 fevereiro 2010

Daquelas Coisas

"Dá um abraço a ti própria. Estás a precisar!"
Fiquei quente e fria. Senti um arrepio da cabeça aos pés e não consegui proferir um único som. Fiquei sem palavras. Os meus músculos contrairam-se tanto que só por isso a chávena de café não caiu da minha mão... E agora que penso nisso, gostava de saber qual a cara que fiz naquele momento.

Esta agora


Mas é que estava mesmo a precisar de uma coisa destas. Um anónimo na minha vida. Só a mim!
A pessoa em questão é, no mínimo, irritante. Gosta de ouvir "tou" ou "sim" e dois segundos após ouvir a minha voz, desliga. E não se farta. Mas hoje fartei-me eu. Depois de vezes seguidas a ligar-me incessantemente, deixei de atender o telemóvel. Mas a pessoa não se deu por vencida e continuou. Eu, não vou de modas e... tufas, toca de tirar o som ao telemóvel. Depois, toca de tirar a vibração. Trezentas mil vezes a luz do visor a piscar e não sei quantos avisos de falta de bateria, eis que o telemóvel se desligou... e continua assim, desligado. O remédio para o mal. Porque eu não tenho precisão nenhuma deste tipo de coisas. (nem de ouvir o Nuno Gomes a cantar i got a feeling. ai oh pah!)

Sou eu e o Variações... e talvez a Lena D´Água, também


Não consigo dominar... Este estado de ansiedade (ok, não é assim tão forte). A pressa de chegar... P´ra não chegar tarde (chego sempre atrasada a todo o lado)

Não sei de que é que eu fujo (sei, sei)... será desta solidão (hhumm, não me parece nada)... Mas porque é que eu recuso... Quem quer dar-me a mão (porquêêê???)

Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar (errado! não estou à procura!)... Porque até aqui eu só (só!)... Quero quem (eu não sei assim tão bem se quero)... Quem eu nunca vi (correcção: ainda não vi).... Porque eu só quero quem... Quem não conheci (ok, mas também já conheço)

Esta insatisfação (oh sim, sim...)... Não consigo compreender (vamos tirar o não)... Sempre esta sensação (nem sempre)... Que estou a perder (e perceber o que estou a perder?! Ajuda, não?!)

Tenho pressa de sair... Quero sentir ao chegar (sentir, sempre!)... Vontade de partir... para outro lugar (agora, já!)

Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar (até o encontrar)... Porque até aqui eu só (ou ainda)... tenho de perceber se Estou Além, ou aquém.


23 fevereiro 2010

Já fui e já vim


Hoje estive aqui. Cheguei de manhã cedo. Apanhei sol o dia todo. Vesti um biquíni novo, aquele que comprei no final do ano passado. Foram longos os passeios pela praia. Mergulhei, nadei... flutuei e deixei-me levar pela ondas. Enrolei-me nelas. Fiz uma trança no cabelo. Bebi água de coco. Soltei o cabelo ao final dia. Sentei-me à beira-mar a ver o sol adormecer. Fui feliz. Já tenho a pele bronzeada...

... sem sair do mesmo sítio.

20 fevereiro 2010

Na pode ser...


Há uma semana estava na Madeira. Estava sol... Esteve calor de dia e esteve (muito) calor à noite. No Sábado de manhã, na piscina do hotel parecia Verão. Passeámos todo o dia. À noite choveu! No Domingo acordámos com temporal, mas uma hora depois já não se passava nada. A caminho do aeroporto, ouvimos que estava alerta laranja por causa do vento.... "Boa, assim há probabilidade de não voltarmos para o continente!" Voltámos. O voo do captain M teve muitas gargalhadas e muita turbulência, por isso ele não deixou as donzelas aterrarem na sua companhia.
Hoje, já morreram 32 pessoas. O Funchal, onde já fui feliz muitas e tantas vezes, está feio e alagado. E eu estou preocupada com a minha amiga/irmã. Desde ontem que o telemóvel dela não funciona. Afinal, o tio Alberto João não domina a ilha a cem por cento. Ronalde, onde andas??

18 fevereiro 2010

Idade do Gelo


Só posso estar a viver a minha.

15 fevereiro 2010

Amor é...

Fodido!
Deve ser por isso que continuo a preferir viver com os meus sapatos e a ter cada vez mais livros na mesinha de cabeceira.

10 fevereiro 2010

Sobre o post anterior

Depois daquilo tudo, chego a Lisboa e ainda tenho de ver o meu Sporting levar aquilo que levou. Enfim, só eu sei!

Eu sabia


A sério, se eu soubesse... Eu devia ter percebido logo, quando disse que ontem não era o dia.
Foram tantas as horas no aeroporto, tantas as horas dentro daquele avião. Foi chegar a Lisboa às 20h e às 21h já estar no Colombo prontinha para trabalhar. Foi querer pagar parque de estacionamento e a máquina ter bloqueado com o bilhete lá. Foi chegar a casa e perceber que ficaram contas por pagar... indo eu, indo eu a caminho da loja do cidadão... foi o papelinho vermelho e branco dos correio, com o remetente PSP, a lembrar que a multa está lá para pagar (papa, vens cá, certo?!) foi arrumar tudo e mais alguma coisa, só para não me arrastar o resto da semana.
Vá lá, dormi bem. E quentinha! Mas mesmo assim, tou aqui que nem posso. A dormir acordada. Completamente a anhar.

09 fevereiro 2010

Não gosto de despedidas

Hoje ainda não é o dia!

08 fevereiro 2010

Wish you were here

06 fevereiro 2010

Status

Pela primeira vez, de muitas que já vim à Suiça, ontem vi chover nesta terra.
A neve também não pára de cair. Hoje ninguém saiu de casa por causa dela.
A temperatura continua negativa, ainda que ontem tenha subido e passado a fasquia dos zero graus.
Patinagem no gelo, sou tua!
Esta terra dá-me sono.
Cantei As Baleias, do Roberto Carlos, e Coisinha Sexy, da Ruth Marlene, no Karaok.
Estou preocupada por ter cantado no Karaok.
Há uma semana que durmo num quarto cujo papel de parede são posters do Cristiano Ronaldo.
Ganhamos uma scooter no Loto.
Vamos vender a scooter.
Passo os dias a ouvir Ivete Sangalo, Ana Carolina, Djavan e afins.
Não sei porque é que passo os dias a ouvir Ivete Sangalo, Ana Carolina, Djavan e afins.
A conversa no msn, esta noite, durou até às sete da manhã... seis em Portugal.
Depois da conversa demorei duas horas a adormecer.

05 fevereiro 2010

Agora estou com esta

04 fevereiro 2010

Thill there was you...

Rosa Branca


Quem me quiser há-de saber as conchas
a cantiga dos búzios e do mar.
Quem me quiser há-de saber as ondas
e a verde tentação de naufragar.

Quem me quiser há-de saber as fontes,
a laranjeira em flor, a cor do feno,
a saudade lilás que há nos poentes,
o cheiro de maçãs que há no inverno.

Quem me quiser há-de saber a chuva
que põe colares de pérolas nos ombros
há-de saber os beijos e as uvas
há-de saber as asas e os pombos.

Quem me quiser há-de saber os medos
que passam nos abismos infinitos
a nudez clamorosa dos meus dedos
o salmo penitente dos meus gritos.

Quem me quiser há-de saber a espuma
em que sou turbilhão, subitamente
- Ou então não saber coisa nenhuma
e embalar-me ao peito, simplesmente.

Até Sempre...

03 fevereiro 2010

oohhh, Martinha??!!!



Tu e a Maite, as duas juntas. E uma canoa... é preciso dizer o resto?

02 fevereiro 2010

Gostar à brava


Nunca esquecendo o tum tum tum, o "já ganhou!", os apelos ao universo e às luzinhas, as conversas rosadas, as saudades do Nepal, as rodas vivas, os regressos (que não estão na memória) a casa, o "olá, quem és?!" e o "bebemos mais uma morangoska aqui ou levamos pro caminho?!", entre tantas e tantas, tantas e tantas outras noites, as melhores soirées que já passei foram aqui. Enquanto lá fora a torre digital indica temperaturas abaixo de zero, que até custam ser pronunciadas, cá dentro sentimos o calor do Rio de Janeiro. É muita conversa, muitas gargalhada e amêndoa amarga com gotinhas de limão a acompanhar. É tudo em família, a falar do tempos de agora, daqueles que já lá vão e das recordações que esta sala abarca. E eis que a conversa descamba e o assunto se torna mais sério... Não deixamos que tome conta do pedaço! Invocamos as anedotas, que assumem lugar à mesa. A brincadeira oscila entre a meia batota no rami (ou lá o que é) e a parvalheira, qual miúda adolescente. O tom mais sério, esse, ouve-se quando chega a hora de mandar a minha prima, de 14 anos, para a cama. E fico cheia de pena... (quero que ela não cresça, que fique sempre assim, menina) Nestes momentos, também não quero deixá-la ir. E então lá vou com ela. Aconchego-lhe o edredon, dou-lhe beijinhos de boa noite - depois de ela já ter passado a noite toda a encher-me de mimos, em troca de morangos para a sobremesa -, e despeço-me com um je t' aime, respondido por ela com a forma de um coração feito com os dedos, antes de desligar a luz. Volto para a sala. O rami já deu lugar às paciências e eu questiono-me acerca da paciência do meu pai para aquele jogo. No sofá, o meu tio nem pestaneja a ver o meu Sporting levar 5 a 0 do Porto. Olho para a minha tia e não percebo se já está a dormir. Até que, de repente, me pergunta: "O que é que mais gostas nesta vida?". E eu respondo: Pijamas!

Só hoje é que percebi

Isto merece uma pausa nas minhas férias


Quero dizer que: Gosto do Mário Crespo. Gosto mesmo do senhor. Desde os tempos de menina. Naqueles em que já gostava de ver as notícias na televisão e que apesar de ter noção de que não estava a perceber nada, continua a ver, como se tudo estivesse a perceber.