Hoje, temos assunto comum.
Não dormi nada por causa do abanão. Estou cheia de sono, tenho ressaca de noite de pestana arregalada e nos ouvidos, o barulho de fundo provocado pela televisão, que fiz questão de não desligar, bem como a luz do candeeiro. Tenho o meu nariz a caminhar para o estado próximo do crítico, com a descarga de sinusite que me resolveu atacar. Serão efeitos secundários, que só sente quem mora sozinha num 7º andar?! E por falar em morar, em sozinha e em 7º andar. Esta noite, pela primeira vez, dei por mim a pensar mesmo a sério no facto de morar sozinha. Depois de há quinze dias me ter visto "cair numa cama", com aquela gripe, o susto de ontem veio avivar-me a memória. Valeram-me os telefonemas que me fizeram sentir o sabor da distãncia de 300 quilometros, bem como da distãncia que fica entre a minha casa e um quinto andar ali para os lados do Marquês. Valeu-me o Facebook e o MSN. Valeram-me os meus vizinhos, que me bateram à porta em catadupa com perguntas quase combinadas de "está bem?" e "precisa de alguma coisa?". Valeu-me a piada do "medricas" do primeiro andar se rir com a situação. Faltou-me a minha Jeff na hora em que quase as luzinhas se apagaram. De seguida veio o pensamento: "ai, que já não vamos lá longe no fim-de-semana"
Agora, acho que vou ali dizer tudo e mais alguma coisa às pessoas de quem gosto. Depois, acho que vou ali beber umas morangoskas. É que até às 11 da manhã já se sentiram umas 11 réplicas.
E foi o maior susto que apanhei, depois da explosão na Figueira da Foz, no S. João de há não sei quantos anos.
Não dormi nada por causa do abanão. Estou cheia de sono, tenho ressaca de noite de pestana arregalada e nos ouvidos, o barulho de fundo provocado pela televisão, que fiz questão de não desligar, bem como a luz do candeeiro. Tenho o meu nariz a caminhar para o estado próximo do crítico, com a descarga de sinusite que me resolveu atacar. Serão efeitos secundários, que só sente quem mora sozinha num 7º andar?! E por falar em morar, em sozinha e em 7º andar. Esta noite, pela primeira vez, dei por mim a pensar mesmo a sério no facto de morar sozinha. Depois de há quinze dias me ter visto "cair numa cama", com aquela gripe, o susto de ontem veio avivar-me a memória. Valeram-me os telefonemas que me fizeram sentir o sabor da distãncia de 300 quilometros, bem como da distãncia que fica entre a minha casa e um quinto andar ali para os lados do Marquês. Valeu-me o Facebook e o MSN. Valeram-me os meus vizinhos, que me bateram à porta em catadupa com perguntas quase combinadas de "está bem?" e "precisa de alguma coisa?". Valeu-me a piada do "medricas" do primeiro andar se rir com a situação. Faltou-me a minha Jeff na hora em que quase as luzinhas se apagaram. De seguida veio o pensamento: "ai, que já não vamos lá longe no fim-de-semana"
Agora, acho que vou ali dizer tudo e mais alguma coisa às pessoas de quem gosto. Depois, acho que vou ali beber umas morangoskas. É que até às 11 da manhã já se sentiram umas 11 réplicas.
E foi o maior susto que apanhei, depois da explosão na Figueira da Foz, no S. João de há não sei quantos anos.
3 comentários:
Eu assustei-me pq não percebi que era um sismo. Simplesmente achei que estava a ficar maluquinha.
Jeff, faz as malas e deixa tudo pronto. Não há sismo que nos pare. O lá longe espera-nos e nós vamos lá. As luzinhas apagaram mas voltam a acender, é só chamar por elas. Eu chamo daqui, esta noite. Tu chamas daí. E amanhã a esta hora, estamos a caminho de lá...!!
Seja daí para o quinto andar na avenida, daí para o segundo andar em carcavelos, daí para qualquer parte no mundo, a distância entre ti e mim será sempre a mesma. Curta, muito curta. Bjinhos da tia
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