E depois vem a fase do tou podendo, ou não tou podendo?! Do desejo manifestado, da vontade revelada. Da saudade sentida. O mostrar que tou nem aí pra ti, mas o que mais quero é ter-te aqui. A vontade de esticar a corda, sentir o nó que está no meio. Provar que a minha força é suficiente para o soltar. A fase de querer tudo e não querer nada. A fase do ter e do poder. Do poder nas minhas mãos. Da certeza que a última palavra será a minha. O saber que a história será escrita consoante o número de vezes que eu disser sim e não. Saber que basta não dizer uma ou outra palavra para que tudo mude. Ter a certeza que se disser que parou, então tudo vai parar mesmo.
E depois também há aqueles momentos em que as armas caem e os pensamentos não fluem. O poder não tem poder e eu não quero saber. O momento em que sorris para mim e me fazes estremecer. O momento da tua mão a agarrar a minha. A força com que me puxas para ti... O teu braço à volta da minha cintura e o teu peito junto ao meu. Arrepia-me a melodia da tua cantiga e a forma como a cantas, baixinho, no meu ouvido. E dizes-me tudo aquilo que eu quero ouvir. Deixo-me levar. E sou feliz.
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