05 dezembro 2009

É mais ou menos assim


Os homens voltam sempre! Infelizmente, ou não! Estando nós à espera ou escondidas no canto mais escondido à face da terra. Com ou sem teorias e práticas da Penélope Parker, fazendo por isso ou ficando nós quietinhas no nosso canto. Quando eles querem, eles sabem tão bem como nós qual a melhor forma de dar o ar da sua graça.
Eles têm tanto ou mais medo da solidão do que muitas de nós. Eles não sabem viver sozinhos. Não sabem como reagir nem como sobreviver aquela fase da luzinha apagada, quando não despertam interesse em ninguém e todas elas lhes reagem com um tou nem aí.
E na volta, é impossivel não sentirmos que temos tudo nas nossas mãos. Que agora podemos deliberar tudo à nossa maneira, deitar cartas ou mandá-las para o ar e ver quantas caem viradas para cima. É impossivel não pensar que se tal aconteceu, é porque houve um dia que a ida não deveria ter acontecido.
Neste jogo de ida e volta, a volta pode também ser necessária para fechar (finalmente) a porta que estava encostada. Para arrumar a gaveta que não fechava com tantos papeis atafulhados lá dentro. Para resolver a nossa burocracia interior... para realmente perceber se há ou não há volta. E quando não há volta, não significa que seja impossivel não começar tudo de novo. Como se do primeiro dia se tratasse. Nunca esquecendo o que a ida levou ou nos tirou, mas acreditando sempre naquilo que ficou.
Se não for assim, é parecido!

1 comentário:

Osga disse...

Ao ler "Eles têm tanto ou mais medo da solidão do que muitas de nós"

it´s soooooo trueeee :D