20 agosto 2009

Tenho cá uma sorte

Enquanto andam por aí metade das donzelas a apelar que, na hora de ir ao banco tratar de papeis e afins, lhes seja atribuído um moçoilo jeitoso, bem parecido, cheiroso e com a mania de que sou-tudo-e-mais-alguma-coisa-tenho-este-ar-de-bébé-engravatado-que-me-dá-uma-grande-pinta-de-cabrão-mas-cabrão-é-coisa-que-eu-juro-que-não-sou, assim só porque até é giro dizer que se tem um gestor de conta, que nos liga, e que nós até podemos inventar tudo e mais alguma coisa, só para ter pretexto para mais um telefonema, um email e uma ida ao banco nas horas de almoço... eu, estou aqui refasteladinha da vida porque me saiu na rifa a sô dona Sandra.
Sendo eu gaja e a sô dona Sandra gaja também, e sendo que gaja que é gaja, compreende a outra gaja, tenho cá para mim que esta relação tem futuro. Por isso, venham de lá os dois pares de sapatos por semana, as vontades fulminantes de ir ás shops, assim, só porque nos lembrámos, mas também porque estamos sempre a precisar (muito) de alguma coisa.
Tenho para mim que a sô dona Sandra entende (muito) bem este estar a precisar (muito) de alguma coisa. E tenho ainda mais para mim que ela vai ser (sempre) muito querida para mim.
Assim sendo, bem-vinda ao meu Reino, sô dona Sandra. É um prazer ser sua amiga.

Sem comentários: