10 janeiro 2010

Tréguas


Baixei o nariz. Calei-me. Coloquei o orgulho dentro da gaveta e fechei-a. Dei três voltas com a chave. Fui no alto dos meus saltos, mas senti-me a mais pequenina. Depois disto, levei uma chapada de luva branca.
Diz que, em vez de um, tinha dois escudos. Diz que, no início, a minha postura era colocar de lado, fazer pensar e acreditar em indiferença. Não era ataque. Foi a minha defesa. Eu ia cheia de medo de não saber lidar com a situação.
Não quero ouvir o que há para dizer. Já não me interessa. Não quero desculpas. Foi e já lá vai. Passou. Aconteceu no passado. No presente está a acontecer... É o recomeço.

1 comentário:

Ritititz disse...

Não há nada como dar tréguas. Aos outros... mas ti mesma, sobretudo.