12 março 2012

Hoje


Não sou eu quem está a desistir. Continuo de braços levantados. Entrei no barco. À força. Fui forçada, sim, mas entrei. Talvez tenha sido empurrada. Empurrada por mim própria. Não estou a desistir. Continuo aqui. Não sei porquê, mas continuo. Às vezes parece que isto é uma máquina, que responde ao toque de um botão. A ser, a máquina está perra. Mas anda. Ainda anda. Ainda. Não sou eu quem está a desistir. Tenho a certeza disso. E custa-me. É triste saber que assim é. Mas agora vou ali aproveitar o facto de serem seis da tarde e ainda ser de dia.

3 comentários:

Pipoca dos Saltos Altos disse...

Desistir não deve ser opção, mas sim o último recurso. Beijos e mais beijos

Anónimo disse...

Vai custar sempre. Segue apenas o teu instinto.
bj da tia

tiago leal disse...

Coragem. Para a frente é que é caminho!

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