29 janeiro 2010

Eu não mereço

Não é do fundo do meu coração que vou dizer isto. Vou dizê-lo com todo o meu coração cheio e preenchido. E eu não tenho um coração pequeno!
Então aqui vai: EU NÃO MEREÇO!!!!! A sério, eu não mereço!!! Dez dias na Suiça com uma mala mais pequena do que aquela que costumo levar para um fim-de-semana. Não me conformo! Não mereço! Não mereço! Não mereço! Não Mereço! E... Não Mereço!!!
Pronto, já deitei tudo cá para fora.
Agora a parte boa: Ele foi fato de neve, botas de neve, duas botas rasas (mais umas que levo calçadas, de salto), uns botins, camisolas, camisolas e mais camisolas, de vários modelos, feitios e texturas. Calças, vestidos, pijama, underware. Gorros, boinas, cachecois e luvinhas. Três pares de óculos de sol, estojo com bijuteria... e de certeza mais algumas coisas que já não me lembro. Coube lá tudo. Foi preciso sentar-me em cima da mala minúscula para ela fechar, mas a minha teimosia imperou e... tufas! Ok, abdiquei do necessaire. Levo só as escovas de cabelo, a escova de dentes, cremes e maquilhagem. Tenho cá para mim que ainda vou parar no free shop. É que não levo perfume e estou mesmo a precisar! Tudo o resto, vou à Migros quando chegar... e acabo de me lembrar que ainda vou ter de arranjar espaço para o secador de cabelo, esse grande amigo! Assim, só por causa das coisas, aproveito para agradecer à minha carteira, que já tem lá no fundinho guardadas mais umas camisolinhas, o cachecol, as luvas e o gorro com que me vou embelezar mal coloque os pezinhos em terras frias de lá longe.
Não fica cá nada. E não fica, porque eu é que mando!

28 janeiro 2010

Só pr´avisar

Que quero uma casa igual a esta, com alguns pormenores desta. Nomeadamente aquela parte ali, que um dia alguém resolveu chamar de lago. O alpendre também dá jeito. Patuscadas, morangoskas, caipirinhas, alegria e gargalhadas são sempre precisas. Depois, se não for pedir muito, lá dentro quero uma divisão a que eu possa realmente chamar de closet, e não aquela coisa que tenho em minha casa, que todos os dias me tento mentalizar que é um closet, mas é difícil, se não impossível. A culpa não é minha, é dos meus sapatos.
Já avisei!

Amanhã


Ouvre les bras parce que j´arrive. A bien tôt.

Hoje


Parece que sou "má e egoísta". E isso fez-me sorrir. Soltar uma gargalhada e sentir-me maravilhosamente bem. A vida faz-me bem! Tão bem! Tudo porque a cada dia que passa tenho mais certezas de que tomei as atitudes certas. Que fiz tudo bem. E tudo porque amo a minha vida, a vida que escolhi para mim. Hoje, eu agradeço ao Universo e às luzinhas. Agradeço tudinho e mais alguma coisa. O que tive, aquilo por que passei. Aquilo que tenho e tudo aquilo que ainda está para vir. Obrigada, obrigada, obrigada...

Ontem


Depois de ontem, vou continuar a acreditar que coincidências não existem. Mas vou acreditar ainda mais no poder das energias, naquilo que elas podem trazer até nós e nas pessoas que podem colocar à nossa frente, mesmo a 199 km e mais alguns de distância.
Talvez não estivesse para acontecer. Aconteceu. Aconteceu ontem e aconteceu bem. Aconteceu no melhor momento que podia acontecer.

...


" O crepúsculo, apercebi-me então, é apenas uma ilusão, porque o Sol ou está acima ou abaixo do horizonte. E isso significa que o dia e a noite estão ligados de uma maneira como poucas coisas estão - não pode haver uma coisa sem a outra, porém não podem existir ao mesmo tempo. Como seria a sensação, lembro-me de me perguntar, de estar sempre juntos, porém para sempre separados? "

Quem de nós é o dia e quem de nós é a noite se ambos nos identificamos mais com o crepúsculo e a sua ilusão, no momento do amanhecer?!

... I long for your inscrutable pale face... I hunger for your beautiful embrace

27 janeiro 2010

Estava mesmo a precisar


Estou-te a ver, estou


O que eu mais gosto da fama é o proveito que podemos tirar dela. No meu grupo de amigos, eu sou a desconfiada de serviço. Dizem que vivo com uma pulga alojada atrás da orelha. Pulga essa que me ajuda a realizar filmes com direito e todos e mais alguns pormenores. Não só são coisas da pulga, mas sobretudo coisas da minha cabeça. Dizem! Dizem também que me habituei a transportar para a minha vida pessoal desconfianças, cenas e coisinhas que “vivo” no dia-a-dia da minha profissão. Que por estar habituada a esmiuçar tudo e mais alguma coisa, que me aproveito desse “hábito” e o uso em proveito próprio para coisas da minha vida pessoal. Não é mentira. Admito que tenho um jeito qualquer para descobrir coisas e coisinhas, que podem até interessar ao babe Jisas, ou não, ou dignas de saírem nos pacotes da farinha Amparo. Mas também sou sincera e tenho plena noção de que o acesso privilegiado a certas coisas e certas pessoas, me permite saber “coisas”. Assim, só porque às vezes me apetece saber "coisas"...
Pois que me confesso. Aqui e agora. Adoro este rótulo! Vejo-o como uma espécie de marca, tipo selo branco. Se sou desconfiada, ou não, sinceramente pouco me importa. É a primeira vez que estou a ocupar parte do meu tempo (e abdiquei minutos da minha bela hora de almoço para escrever isto) a pensar seriamente no assunto. O resultado é um valente não quero saber. Faço os filmes que quero e que bem me apetecem. Adoro filmes. Não invento guiões, personagens e muito menos histórias. O que acho que ainda ninguém percebeu é que se a pulga morde, a culpa também pode ser daquilo a que damos o nome de intuição ou sexto sentido feminino. Ou talvez poder de observação. Captação de energias, quiçá. E se realmente ela morde, é porque as coisas já estão a acontecer. Não me lembro delas do nada e muito menos as invento. Bastou isto ter-me acontecido uma vez... a tal desconfiança. E bastou ter dado apenas um passo na “procura” de respostas, para perceber que elas também vêem ao meu encontro. Aconteceu uma vez e não me enganei. Aconteceu a segunda e continuei sem me enganar. Desde então, sempre que aconteceu, acabei por perceber que nunca me enganei. Havia sempre uma resposta. Mas lá está, continuam a dizer que sou que crio as coisas. E que quando as crio, já estou com o intuito de que vou encontrar algo. O mais giro de tudo é que dizem também que eu vou ao fundo na busca de coisas más. Nada disso. Tenho encontrado mais coisas boas do que más. E é das boas que me alimento. Portanto, se até ao dia de hoje, às 13h46 nunca me enganei, nunca me prejudiquei e nunca prejudiquei ninguém, porquê parar? Uma coisa é certa: estão coisas a acontecer!

20 janeiro 2010

Porque da minha vida sei eu!!

Já ganhei!!

19 janeiro 2010

Coisas

Tenho tudo fechado em casa (a porta está trancada, com a chave e com o trinco de segurança).É vedada com aquela espuma xpto. As janela estão calafetadas. Não há velas acesas. Já fui espreitar ali no coisinho da porta e no hall, junto ao elevador, não está ninguém. Só estou eu em casa. Eu não fumo! Então, porque raio na minha sala cheira a tabaco como se estivessem aqui trinta pessoas a fumar? É caso para dizer como dizia a Dona Milu: mistério!

Guardar


O que é bom de guardar...

18 janeiro 2010

O facebook não existe

Há desafios e desafios. Vamos lá então ver como isto corre...
É uma semana, não é?! uuhhh passa rápido!!!
Aannnnhhh, o quê???? A sério??!!! O msn também não existe??!!
Já agora, não me vão tirar o telemóvel, pois não?!

Ainda te constipas


Eu não sei como vamos de temperaturas aí para os lados de Madrid. Está bem que cresceste no clima da madeira e acredito que tenha sido com a ajuda de muita banana que conseguiste esse corpinho. Mas vá, Cris, veste lá qualquer coisinha. O tempo não está para brincadeira. Lá fora faz frio e o teu contrato não deve ter a cláusula das constipações. E já agora, diz-me: Foi nestes preparos que recebeste as pessoas que convidaste para aquela festa privada, em tua casa?!
Volta, Beckam! Volta porque ninguém te mandou embora.

17 janeiro 2010

Não é a minha praia


Não ando com vontade de me enrolar nestas ondas. Trazem consigo toda a porcaria. São revoltas e fortes. Batem forte nas rochas e eu não preciso da dor que esse embate me causaria. Alem disso, é frio este mar. É escuro de noite e escuro de dia. Mesmo sabendo que teria a ajuda de um farol, sei que a sua luz não seria nunca suficiente. Não chegaria a todo o lado. Se eu embarcar, se me apetecer navegar, sei que vou fazê-lo contra a maré. E ainda que as minhas forças sejam suficientes para não me deixar levar pelas ondas, mesmo sabendo que não me iria sentir à derida, aqui me confesso: não me apetece tamanho esforço!

14 janeiro 2010

Cai (M)


Nada como falar das coisas quando realmente sabemos o que estamos a dizer. Gostei, gostei, gostei. Já contava com isso.
Agora, a história que eu gostava que os senhores da igreja lessem.
Tive uma educação católica. Sou baptizada e fiz a primeira comunhão. Casei-me pela igreja (porque ele fez questão). No meu tempo, os Atl´s e tempos livres eram passados "nas irmãzinhas", que nos ensinavam a cozinhar aos nove anos, a fazer o ponto cadeia, ponto atrás, alinhavos e os bordados. Andei nos escuteiros e pertenci ao coro da igreja. Sei de cor e salteado todas as orações, credos e mistérios da fé. Não vou à missa, mas se for, tenho a certeza que sei todo o repertório de cor...
Sendo eu de um meio pequeno, onde as mentalidades teimam não evoluir e onde se aponta o dedo a tudo e a todos, foi muito fácil discordar com as leis e os ensinamentos da igreja desde cedo. Lembro-me que depressa percebi o sentido do provérbio "olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço." Lembro-me da arrogância das "irmãzinhas", essas fieis seguidoras do senhor, e da forma como tratavam e colocavam de parte as meninas que não eram de boas famílias nem filhas dos doutores da terra. Mesmo fazendo parte do grupo das privilegiadas, guardo na memória que umas comiam pão com manteiga e marmelada e outras só pão com manteiga. Dois ou três anos mais tarde, foram as mesmas "irmãzinhas" que acharam que eu devia sair do coro da igreja, por falta de assiduidade nos ensaios. Nem o forte motivo da minha ausência levou a que eles me desculpassem. Afinal, o facto do meu pai estar internado no hospital que ficava a 80km de casa, não era nada ao lado do ensaio do coro. Lembro-me de, na mesma altura, a chefe dos escuteiros, que todos os domingos batia com a mão no peito na igreja, me excluiu do agrupamento, porque passei não sei quantos sábados sem lá meter os pés. O meu pai estava internado, e eu só podia visitá-lo ao fim-de-semana. Para ela, tal facto nunca foi uma desculpa plausível.
Recuando ainda mais alguns anos na minha memória, devia ter cinco ou seis, quando a minha mãe ganhou um processo disciplinar que lhe foi instaurado no local de trabalho. O motivo? Pôs no lugar a freira que batia em todos os doentes e lhes chamava os piores nomes. Coitadinha, a senhora foi expulsa da ordem e, mais de vinte anos depois, ainda anda na rua com a cabeça baixa.
Continuando a puxar o fio ao tempo, lembro-me que tinhamos hábito de ir à missa na capela do hospital onde a minha mãe trabalhava, todos os sábado ao final da tarde. Mas, houve um dia em que o senhor padre se lembrou de envergonhar a minha mãe à frente de toda a gente e expulsá-la da celebração? Porquê? Porque a minha mãe é 18 anos mais nova do que o meu pai. Porque quando a minha mãe conheceu o meu pai, ele já era divorciado e pai de três filhos. E, como se isso já não bastasse para ela ser uma herege, foi linda e maravilhosa no seu vestido azul dizer o sim ao registo civil.
Mas há mais. Há as histórias que conta quem estudou num colégio de freiras: a minha mãe e a minha tia. Mas ficam para o volume II deste livro, se deixarem Saramago lá chegar.
E por falar em Saramago. Estavam à espera de quê?! Por ter sido ele quem escreveu?! Não se esperava isto dele?! O homem até já quis deixar de ser português? E depois?! Todos nós, um dia, já quisemos, queremos ou havemos de querer não ser portugueses. E, se esse dia chegar, a meu ver há algo de que nos devemos lembrar: que um dos encantos de ser português, é saber que é nossa a única língua que tem a palavra SAUDADE no dicionário. Está bem que a poderiamos aprender, mas de certeza que nunca a iriamos sentir da mesma maneira.
Agora, fiquem com Deus. Se quiserem.

Hoje



Estou como o tempo

Daquelas coisas


Ontem conversei com três colegas de trabalho. Falámos de relações, de interesses, de paixões. Falámos de amor. Falei com cada um deles em situações de trabalho diferentes e em sítios diferentes. Foi daquelas coisas: um tema comum, que veio à baila já não sei como. Todos eles são casados, levam anos em comum, filhos e crises superadas. E todos eles, remataram a conversa a dizer: "Eu amo a minha mulher!"
E não foi a frase. Foi a entoação, foi a voz e o brilho com que disseram cada palavra. Foi tudo sincero. Sei que foi sincero, porque os conheço. E gostei tanto de ouvir...

É sempre assim


A desilusão vem sempre de quem nós nunca estamos à espera. É a situação, a atitude e o facto de o outro lado saber que não merecemos. Tudo junto. Paralelamente, como se isso já não bastasse, é a noção de tudo, mas continuar como se nada fosse ou parecesse...

13 janeiro 2010

Só a mim


No dia em que o barulho da chuva foi o despertador, sair da cama não foi assim tão difícil. No duche, o aroma do champô novo. E a cera nova para as pontas não podia cheirar melhor. A roupa foi a primeira escolha... e até me apeteceu tomar o pequeno-almoço. Estava a correr tudo bem demais. Eu devia ter desconfiado que algo estava para a acontecer.
Valeu-me a gargalhada que dei mal percebi o que se passava. Agradeço ao tum tum tum que recentemente ouvi num carro alheio. Não fosse o tum tum tum e, às tantas, nem me apercebia que o pneu, já era!

11 janeiro 2010

Como se escreve?


Apertadinha por dentro e cheia de medo por fora?

10 janeiro 2010

Tréguas


Baixei o nariz. Calei-me. Coloquei o orgulho dentro da gaveta e fechei-a. Dei três voltas com a chave. Fui no alto dos meus saltos, mas senti-me a mais pequenina. Depois disto, levei uma chapada de luva branca.
Diz que, em vez de um, tinha dois escudos. Diz que, no início, a minha postura era colocar de lado, fazer pensar e acreditar em indiferença. Não era ataque. Foi a minha defesa. Eu ia cheia de medo de não saber lidar com a situação.
Não quero ouvir o que há para dizer. Já não me interessa. Não quero desculpas. Foi e já lá vai. Passou. Aconteceu no passado. No presente está a acontecer... É o recomeço.

08 janeiro 2010

Festa?! Quem falou em festa?!

Falo eu!
E falo porque estamos a viver "a conjuntura perfeita" para termos dias de festa.
Por isso, venha ela que há coisas para comemorar.

A música...
...O som
Música feliz...
... tão feliz

05 janeiro 2010

Hoje foi o dia


Um dia marco uma viagem. Assim, do nada, e (quase) sem pensar

Bateu uma saudade

04 janeiro 2010

E ao terceiro dia


Se a entrada do novo ano realizou de imediato o desejo Alegria, o desejo Amizade, o desejo Felicidade e o desejo Mundo, o terceiro dia realizou o décimo segundo desejo de uma lista feita em cima do joelho, minutos antes da nova década chegar, e com aquele Mateus (tão nosso) como terceiro elemento daquela que tinha tudo para não ser, mas que foi a melhor festa.

2010, gosto de ti!

02 janeiro 2010

Frase do Dia


"Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado "

Passado


Dia 1.
A noite: Alívio. Alegria. Sorrisos. Gargalhadas. Amizade. Luz
O meu peito encheu-se de ar, o meu corpo ganhou força. A minha certeza ficou ainda mais certa.
A cada pulo de alegria sentida pela chegada, a cada voto de bom ano, projectado da minha janela para o universo, sei que a minha voz chegou mais além.
O dia: Ronha. Pensamento. Balanço. Saudade. Lágrimas.
Já não chorava assim desde Setembro. Hoje chorei. Terminei o primeiro dia do ano com lágrimas. As lágrimas que pensei que iria derramar a cada badalada que ditou as doze primeiras de 2010, não escorregaram no momento. Caíram agora. E caíram com força. Nelas estava a última angústia, mas também a alegria de saber que, a partir de agora, sempre que pensar ou falar de certos acontecimentos, vou sentir que estão mais longe. Que fazem ainda mais parte do passado.

01 janeiro 2010

2010


Estou aqui para ti!
Vamos ser felizes!