24 julho 2009

É já ali...


E não tarda estamos lá.
Até para a semana.

23 julho 2009

As mudanças acontecem... mesmo!

Eu a PlayStation estamos a criar laços de amizade. Parece-me que esses laços poderão ser fortes. Começo a olhar para ela com outros olhos e não me tenho importado nada de a ver ligada durante longos períodos de tempo.

O PES poderá ser incluido neste núcleo de amizade. Já dei por mim a perguntar quando é que sai o 2010 e a fazer pesquisas para obter a data certa. Em Outubro, PES Wants You! Pode ser que seja uma das primeiras na fila (que se adivinha enorme) para comprar aquela caixinha de plástico preto, com um cd lá dentro e um preço avultado. Pode ser.

Lugares cativos em estádios de futebol? Sim! (ou esses 90 minutos passados ali no centro comercial)

Começo a ponderar uma relação a três: Eu, ele... e a bimby dele.



Agora, vou ali num estantinho ver se tenho febre.

22 julho 2009

McDreamy?!


Estou a desenhar uma linha.
Um grande linha.
Uma linha com curvas, mas que vou querer manter direita. Sempre.

21 julho 2009

Regresso

Foi com muita alegria que mandei o Algarve para trás das costas.
Foi com muita alegria que regressei.
E Lisboa recebeu-me como eu queria ser recebida: Com os braços bem abertos. E ofereceu-me flores.

Step by Step

O homem pisou a Lua. Ontem. Há 40 anos.

E o meu avô ainda hoje não acredita... E eu, eu, começo também a deixar de acreditar. Bora lá outra vez. Só para mostrar ao pessoal que sim.

17 julho 2009

A lata

Acontece-me cada uma. Ontem, durante a visita ao espaço comercial, vulgo sapataria de grande dimensão, enquanto estava com a minha colega a ver os sapatos, uma das empregadas andava sempre por ali a pavonear-se atrás de nós. Até aqui tudo bem. Acho que aquelas senhoras até ganham à comissão e pronto, não são espertas se não fizerem pela vida. Eis que vislumbro os meus belos sapatinhos, aqui já afastada da minha colega, e decido experimentá-los. Calço-os, vou até ao espelho, voltinha para a esquerda, voltinha para a direita. Olhar de cima, olhar de baixo e, enquanto pensava "já cá cantam", sou interrompida pela dita empregada:
Ela - São giros, não são?
Eu - São! E vão já comigo para casa.
Ela - E eu, eu também posso ir consigo para sua casa?
Eu - #%&"/)#$&%/=("#$%&/(%#")(/&$&"#$%&%$#"! Só me lembro de ter arregalado os olhos e não faço ideia se proferi alguma palavra.
Ela - mulher insistente - É que tá tanto calor...

A partir daqui acho que o meu cérebro bloqueou. É que só me lembro da parte em que já estava no balcão a pagar os sapatos. E nem sequer contei isto à minha colega.

Agora só gostava de ver a gravação das câmaras da loja. Nem quero imaginar a cara que devia ter feito quandi ouvi aquilo...

A culpa é do Algarve

Eu falhei, confesso! Eu prometi... estive, inclusive, quase a jurar que não voltava a cair na tentação tão cedo. Disse mesmo para ralharem comigo, para me amarrarem e me impedirem de o fazer. Autorizei o uso de todos e quaisquer argumentos.
Acontece que voltou a acontecer. E aconteceu em menos de uma semana.
Ok, vá, tenho de dizer que... huummm... ups... comprei mais uns sapatos.

Agora a parte em que me desculpo: ohh, tava desanimada. O trabalho não tá a correr à minha maneira. Tou cansada e precisava de alargar o meu sorriso. Pronto, ok, vá: Adorei-os e ainda por cima, em saldos, estavam super baratos. Tufas, já cá cantam e vão comigo para Lx.

Pelos cabelos

Perdoem-me os marafados, mas eu já não posso com esta terra. Estou farta destas praias, farta de ver gente cor-de-rosa, vermelha e castanha de um bronzeado forçado pelos solários e melhorado com horas e horas de exposição solar. Cansada de ouvir falar inglês com som de madrugada e língua enrolada. Farta da linguagem cujas palavras proferidas terminam em inhas, inhos e todos e mais alguns diminutivos... sempre como aquele tratamento que nunca é feito na segunda pessoa do singular.
Estou farta de areia molhada e seca. Farta de mar sem ondas. Farta de sítios da moda e de discotecas que fazem a moda daqueles que vieram de fora. Já não aguento ir aqui e a ali. A sensação de ter de ser quase omnipresente. Cansada de ter de agradar a gregos e troianos para, no fim, ver os outros levarem com os louros e os papagaios... Já não aguento a sangria e até das caipirinhas me tenho esquecido. Fiz da água a minha melhor amiga! Ode à sopa de legumes, ás saladas e à fruta. Até o peixe do sul já deixou de me saber bem...
Devolvam-me o trânsito de Lisboa e a euforia que só se sente nesta cidade. Porque longas caminhadas em areais desertos, para depois, no fim, me ver morrer na praia e, horas mais tarde, ter de ressuscitar devido a décibeis e luzes acima da média, que têm o seu culminar com o nascer do sol, cujos raios são travados com óculos de lentes escuras, que tive o cuidado de guardar na carteira, por já saber como tudo acaba... desculpem, mas desta vez isto não está a ser para mim. Ou eu para isto. Sei lá. E agora também já nem quero saber!!!

Tony, sou tua!

Já não me espantam as multidões, as letras de cor e salteado, que eu própria também tenho na ponta da língua. As senhoras que tiram o melhor fato que têm guardado no armário, que até então servia apenas para vestir ao domingo para irem à missa. As meninas que se aperaltam e sobem pra cima de saltos agulha de umas sandálias de cor prateada... e queremos lá saber que vamos passar mais de duas horas num terreno de terra batida e que para lá chegarmos temos de subir a pé uma rua calcetada com paralelos. Tudo isto a fazer pendant com vestidos feitos para levar aos casamentos que se celebram a quinze de Agosto. E os cabeleireiros que enchem nessa tarde... Tudo e só porque logo à noite Ele vem cantar à terra. Só porque logo à noite, "depois de ti, mais nada..." e "eu sem ti, quem era eu sem ti..."
E aquelas que viajam lá de longe, da "aldeia perdida na Beira", apenas e só para verem o seu "menino de sonhos", dar, mais uma vez, largas "à vida que eu escolhi" e encher os bolsos, agora à conta de um qualquer Modelo patrocinado por aquele que todos nós gostávamos que fosse nosso tio...
Depois de alegrar a vistinha a olhar para aquela "carinha laroca" que já fez mais salsichas do que aquelas que alguma vez eu hei-de comer, sempre, sempre com "a minha guitarra", porque "ai destino, ai destino" ainda bem que te segui e vim de França até aqui. Depois disto e de terem passado duas horas a babarem-se para o palco, com os filhos deitados nos carrinhos, cuja multidão quando passa pode muito bem levar na frente, mas nós até nem queremos saber... temos o "eterno vagabundo" à nossa frente.
Depois disto e de trinta mil gritos a dizer "Toni, sou tua!", "És lindo!" e mais umas tantas pérolas, também dedicadas aos filhos. Bem como à esposa, qual deusa do Olimpo. Tudo e só porque é a mulher Dele.
Depois disto, a malta olha bem à volta e constata que, mais do que satisfeitas as senhoras, estão também os seus maridos. Até porque "dois corações sozinhos" é que não e, para que a minha mulher em casa não me chateie a cabeça, me deixe ver o futebol e ir po café jogar cartas com os meus amigos, começo eu a ponderar que a seguir às frases de adoração ao rei, a frase que irá passar a ser mais proferida será "Toni, a minha mulher é tua!"


A juntar ao meu cv o concerto número 9845935 do rei.
E a malta até adora!

16 julho 2009

Dúvida

Amor em Parte-Time. Existe? É possível? Acontece?

14 julho 2009

Let the sunshine in


Não andamos bem, não! Os males do coração teimam e o calor, deveria, mas não está a afectar o trabalho.
Os dias têm sido difíceis de passar e a noites, essas, deram para se prolongar. A última semana colou noite com dia e dia com noite. Não percebi a diferença, sinceramente. Foi um querer fazer tudo e nada conseguir que fosse feito.
A lua cheia levou-me o cansaço e deu-me aquela energia que eu adoro. Ao contrário, tirou-me o bom humor e a alegria que eu adoro sentir.
Faltou-me um ombro e uns ouvidos prontos a escutarem-me. Senti falta de paciência e indiferença...
A vontade da busca da felicidade, provocada por uma sensação de infelicidade, apoderou-se de mim. A angústia voltou. Os pensamentos e as lágrimas. Tudo. Outra vez.

A "raiva" que senti por estar a sentir isto fez-me começar a chamar as coisas pelos nomes. Falar delas sem vergonha e preconceito: divorciei-me um ano depois de me ter casado. Tudo porque não era feliz (e por tantas e outras coisas das quais nem vale a pena falar). Enfrentei tudo e todos em busca da minha felicidade e do meu bem-estar. Vivi a tristeza de ter pai e mãe contra mim, como se tivesse cometido um crime. A sensação de estar sozinha quando mais precisava de pessoas ao pé de mim. As noites em claro a pensar no "E agora?". Conheci realmente quem estava ao meu lado e as pessoas que me rodeavam. Conclui que, afinal, não tinha os amigos que pensava ter. Tive a certeza da amizade de outros.
Percebi que ao fim de anos em comum as pessoas não se conhecem e que são capazes da piores coisas. Senti e tive a certeza que o homem que eu escolhi para passar o resto da minha vida, afinal era uma mera parte de um todo... Um nada, quando mostrava, parecia ser tudo.

E agora que tudo começa a passar. Agora que os dias começam a ter começo, meio e fim e a minha vida pode, finalmente, voltar à normalidade...
Agora eu quero o sol a brilhar na minha cara. Agora é Verão e eu quero alegria. Quero calor. Quero sunset parties com caipirinhas e com a melhor companhia. Quero sentir a pele molhada, suada. Quero sentir calafrios e arrepios na barriga. Quero sentir o meu corpo a ser percorrido. Quero sentir prazer. Quero querer e quero que me queiram, com muita vontade de querer. Quero sentir e ser sentida. Quero o romantismo do pôr-do-sol. Quero velas acesas, sorrisos cúmplices e palavras ao ouvido. Quero amanhecer na praia. Passeios sobre a areia molhada. Mãos dadas. Aconchego quando a brisa deixa de ser suave. Quero tornar as coisas possíveis e reais...
Quero abraços antes de adormecer. Companhia pela manhã, num pequeno-almoço perfeito.
Quero dar e receber.
Quero sentir paixão no ar. Não preciso ter tudo. Quero apenas o suficiente para me sentir bem e estável. Tranquila e equilibrada. Equilíbrio, sim! É de equilibrio que eu preciso.
Quero acreditar!!
Quero ser feliz.
Hoje. Agora.

09 julho 2009

Hoje

Repitam comigo

Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos Eu não posso comprar mais sapatos

Se depois disto a coisa não correr bem, vou pensar seriamente em recorrer a ajuda séria.

07 julho 2009

No Calor do Sul


Praia do Chiringuito
06h30

06 julho 2009


Foram dez dias que me encheram a alma de tudo e mais alguma coisa. O reencontro com a minha melhor amiga, o não precisar do telemóvel para ouvir a sua voz. Os desabafos olhos nos olhos. As conversas que duraram horas. Foi o sorriso, a gargalhada e o choro que me ajudou a desabafar tudo e mais alguma coisa. Foi deitar cá para fora toda a angústia.

Foi sentir-me renascer. E sim, é mesmo verdade que a sensação de alívio e o bem-estar que se sente quando tudo é superado, supera tudo e mais alguma coisa que se sentiu até então.

Foram as cores daquela ilha. O cheiro daquela ilha. Foi a música. A melodia. Foram os arraiais.Foi a alegria da companhia. Foram os brindes a nós. Os mergulhos naquele mar de verde pintado. Foi a descoberta. Foi o sol. O calor. Foi a noite e o dia. Foi o amanhecer e o anoitecer. Foi tudo bem vivido. Foi a vontade. Foi o sentimento. A amizade... a paixão. Foi a certeza. Foi tudo!

Foi a ode à Poncha
da Serra D´Água


Foi a prova de que é mesmo possível ser-se feliz duas vezes no mesmo sítio.
E no fim, na hora da despedida, mais uma vez trouxe daquela ilha a certeza de querer lá voltar e viver tudo o que já lá vivi. Mais uma vez. Uma vez mais...

Depois disto, até eu posso lançar os fogos.

05 julho 2009

Hoje

De Lausanne



Para o Furadouro

03 julho 2009

Momento

Hoje tive um momento de aparição. Hoje descobri a minha irmã. Houve soube o que é ter uma irmã de sangue. Longe, mas perto. Apesar de morarmos na mesma cidade nunca tivemos ligação. Crescemos longe, distantes e a única aproximação eram meros telefonemas ou sms que trocávamos no Natal e nos aniversários. Hoje, sentiu-se a necessidade da aproximação. Hoje as horas voaram enquanto conversámos. Hoje, trocámos experiências, histórias, vivências e emoções. Hoje, chorámos as duas e ambas temos a certeza que isso não foi efeito do sumo de reserva do Esporão e muito menos do gin tónico que selou o nosso encontro.
Estão bem guardadas as palavras que ela me disse. Os ensinamentos de quem já viveu o mesmo que eu... Ficou a promessa de mais momentos assim.