27 maio 2009

Daquelas Coisas


Não sou pessoa de fugir à responsabilidade, nada disso! Não fujo a sete pés de uma barreira maior do que eu, nunca! Não viro as costas, encaro! Não me escondo, enfrento!
Mas agora só queria que o efeito de um estalar de dedos tivesse peso suficiente para mudar a realidade. Que um estalar de dedo acabasse com isto tudo. Fosse um novo acordar, daqueles que acontecem com raios de sol de Primavera a entrarem pela vidraça, num sábado de manhã. Daqueles sábados de manhã em que sabe bem acordar cedo. Em que nos sentimos bem. Por dentro e por fora.


22 maio 2009

Que cena, meu!

Bem, que medo!
A generala da TVI deve estar a arder mais do que uma brasa.
Depois de ouvir a boca de Manuel Marinho, dizer-lhe, olhos nos olhos, que faz um "jornalismo sem vergonha", dá "um espectáculo degradante" e que ele próprio "tinha vergonha de fazer o que você faz como jornalista" e mais umas quantas que eu devia ter perdido, porque antes de ir para o pé da televisão ouvir, já tinha visto o homem a bracejar como se não houvesse amanhã.
Tava a ver que era hoje que a Manela ia desta pra melhor... ou pior.

19 maio 2009

Tenho cá uma pontaria... outra vez

Bem, isto hoje é só argoladas.

Tenho cá uma pontaria

No meu local de trabalho acontecem coisas, digamos, vá... diferentes. Agora decidiram ensinar-nos a lavar as mãos, então colocaram umas folhinhas espalhadas pelo edíficios com a dita técnica. Hoje de manhã, pela hora da bica, eu e as minhas colegas lá olhamos para aquilo com mais atenção.
Entre o lave as mãos antes e depois do dia de trabalho, abrir a torneira com ajuda de um papel, recorrer a um sabonete antiséptico, colocar as mãos debaixo de água entre trinta e sessenta segundos e mais não sei quantas coisas lidas com recurso a comentários lindos, lindos, eis que aparece um senhor. E nós lá continuamos... até aparecer a nossa querida faz tudo - isto entende-se pela senhora que logo cedo nos visita, se senta ao pé de nós, nos dá beijinhos e nos diz que estamos lindas de morrer -, que cumprimenta o sr-fiquei-sem-saber-o-nome-dele-e-espero-que-ele-não-queira-saber-o-meu e nos arregala os olhos.
Conclusão: aquele senhor é só do departamento não sei das quantas, responsável por não sei o quê e com influência e mais não sei quantos.
Foi lindo!!!
Depois, como se isto não bastasse, horas mais tarde, fui apanhada pelo grande chefe a cantar...
Eu tenho sorte, mas tenho ainda mais pontaria.
E agora vou só ali lavar as mãos e já volto.

18 maio 2009

Searching for more


The place where i wanna be
Is the place i can call mine
Tailândia

Shiiuuuu

Ainda sinto o mesmo frio na barriga. Aquela sensação estranha que não consigo definir. Aquele aperto que nunca conseguir perceber se é bom ou mau. Ainda sinto...

Eu até gostava. Ai gostava

de estar agora a escrever aqui qualquer coisa sobre os Globos de Ouro. Nomeados, vencedores, surpresas e claro, como não podia deixar der ser, os vestidos. Acontece que a minha linda televisão passou-se de todo. Não tenho RTP, não tenho SIC e não tenho TVI, bem como um bom par de canais da cabo. Foi tudo não sei para onde. Ainda por cima, o comando ambém deixou de funcionar. Portanto, é para esquecer a ideia de sintonizar os canais.
Só a mim.

16 maio 2009

Vidas Reais

Descobri agora que hoje é o Dia Mundial das Histórias de Vida.
Aqui está um bom tema de conversa.
Gosto de falar sobre a vida e sobre as suas histórias. Gosto de ouvir aquelas histórias de África, que o meu pai e o meu tio contam. Gosto quando a minha avó fala daqueles tempos em que todos comiam pela mesma gamela e quase não tinha dinheiro para nada. Ao mesmo tempo que o meu pai fala que em Angola tinham empregados para tudo e mais alguma coisa e nada parecia faltar naquela casa.
Gosto de despoletar o conflito de gerações com estas conversas. E gosto quando a malta mais velha vem com aquelas lições de vida, só porque já passou por isto e por aquilo. Acabo sempre a imaginar-me um dia a contar tanta e muita coisa.

Apetece-me










By Mango

É triste e é verdade

Nesta nova fase da minha vida, decidi que se é para virar a página, então que seja a sério.
Estou mais selectiva, mais exigente, mais acordada e, espero, menos parva.
Sim, eu tenho sido muito parva. Sempre fui de dar a mão, ajudar, sair de minha casa em prol dos outros, ceder o meu espaço, abdicar de muitas coisas em função de terceiros. Sempre dei o melhor de mim aos outros, sempre me entreguei a amizades que pensava serem verdadeiras. Pelos meus amigos já menti e já encobri. Já estive quase a ir a tribunal pelas dívidas deles. Já passei noites em branco angustiada com situações que não me diziam respeito. Já atirei nomes de amigos meus para cima da mesa, quando em causa estava uma proposta de emprego.
Em tudo, com o passar do tempo, acabei por levar a dita bofetada sem mão. Como sempre, aqueles a quem eu dei o melhor de mim, têm sido os que acabam por se revelar mais cedo.
Se tenho amizades puras e sinceras, como aquela que descrevi em baixo ontem, também tenho, infelizmente, pessoas que talvez não me mereçam. O mais incrível é que o tempo acaba por afasta-las de mim, sem palavras, mas como a querer dizer-me que pessoas assim não servem para mim. É triste, mas é verdade. E eu tenho pena. Enfim.

15 maio 2009

Coisas de Mulheres

Cavaco Silva terminou hoje a visita oficial de uma semana à Turquia. No final, a preocupação de sua esposa aos jornalistas era evidente. Maria Cavaco Silva lamentou não ter muitos presentes para os netos. Apenas umas coisinhas para a neta, que irá fazer anos em Junho.
E agora penso eu. Em Istambul há mais bazares do que sei lá o quê, tendo o maior um total de lojas que chega às cinco mil, distribuidas por sessenta ruas. Os mercados de rua somam e seguem-se. E os preços?? Baixos, baixos.
O senhor presidente deu euros à mulher para que ela comprasse tudo e mais alguma coisa, mas afinal ela não comprou quase nada.
Das duas, algumas: não terá a esposa do presidente paciência para compras? Ficou com dores nos pés depois de ter visto meia dúzia de lojas? Não gostou daquilo que viu? Terá o presidente dado pouco dinheiro à mulher? (coisas da crise) Falta de gosto? Será que a senhora não soube regatear?
Tivesse eu lá na comitiva. E já agora, com os euros do presidente...

A amizade ainda existe

Não importa se és homem e eu mulher. Não importa os quatro ou cinco anos de idade que nos separaram. Não importa que muita gente não pense de ti aquilo que eu penso. Não importa se muitos daqueles que contigo privam não gostam de ti, mas estão contigo só porque sim. Não importa que muitas vezes sejas um banana perante os que te rodeiam, só porque gostas mais deles do que eles de ti. Não importa que as tuas namoradas, casos, afairs e parecidos não gostem de mim. (ciúmes, é o que é) Não importa que continues a ser aquele menino da mamã, apenas porque ela é a única coisa que tens mais próximo nesta vida.
Não importa tanta coisa... que podia estar aqui a dizer que não importa até a palavra importar deixar de fazer sentido depois de muito repetida.
Mas importa-me. Importa-me a nossa amizade. A nossa relação e cumplicidade que já vem de outrora, dos tempos de meninos. Importa-me a nossa amizade que tem mais do que um década. Importa-me o facto de me compreenderes sempre. Importa-me quando me dás na cabeça e até me chamas "paneleira". Importa-me quando me ligas e eu despejo em ti tudo e mais alguma coisa. Importa-me por não dizeres nada e depois, continua a importar-me que, passados não sei quantos minutos, me voltes a ligar. Importa-me a vontade sincera que sentes para partilhar tudo e mais alguma coisa comigo. Importa-me os segredos que sabemos e que nunca contamos. Importa-me saber que nas datas mais importantes da minha vida, tu estiveste lá. Importa-me que não serves só e apenas para jantaradas e copos que se prolongam noite dentro e culminam com o amanhecer. Importa-me todos os momentos e todos estes anos de amizade sincera. Nem sempre tão próximos, mas sempre alerta. Importas-me tu. E por isso, depois de ter falhado os últimos dois, este ano estarei ao pé de ti. No teu dia...

Parece-me bem

A semana está a terminar e o sol está a aparecer.
E eu, eu, vou finalmente poder começar a sair à rua. Depois de uma semana de cativeiro forçado em casa de sra minha mãe e de sr meu pai. Como muitos mimos à mistura. É o que se quer...

Shiiuuuu

Nunca contei a ninguém, mas na verdade eu adorava ser bailarina.
Chego a sonhar com isto. Nos meus sonhos, tenho um coque muito bem feito. Sem trança. Os sapatos são de pontas. Um fato que me molda as curvas e que termina com o insubstituível tule. Os movimentos, esses, não podiam ser mais perfeitos. Abro os braços, como se pudesse voar. Rodopio na perfeição, ao jeito de um pião, daqueles que não precisam de corda para bailar. Nunca ouvi a música que me faz dançar. Mas agora, pensando melhor, sinto que nunca precisei de a ouvir.
Encontro-me sempre num palco, feito de soalho envelhecido e cujo tom escuro é fruto do passar dos anos. O vazio enche as quatro paredes. As cadeiras do auditório são de veludo vermelho. Vermelho escuro. O eco dos meus pés, ao baterem no chão, irrompem por toda a sala.
Nunca cheguei ao fim de nenhum destes sonhos, mas em todos, e sempre que deixo o meu corpo cair no chão, tenho a verdadeira noção de que a satisfação e a alegria são plenas.
Naqueles momentos, sinto que não preciso de mais nada.


14 maio 2009

Black Out

Daqui para o mundo:

Eu-Não-Estou-Interessada-Em-Saber-Onde-Vai-Estar-O-Cristiano-Ronaldo-Daqui-A-3-Anos

Será que sou a única?
A sério. Já não aguento a publicidade a esta coisa. Ainda por cima, só por curiosidade, desde ontem que ando a tentar entrar no dito site, que diz que promete mundos e fundos. Depois de uma, duas e três clicadelas e aquela coisa nada. Só ao fim de não sei quantos refreshes é que consegui entrar. Mas eis que... nada... outra vez!!! Tudo o que encontrei foi uma página em branco.

Uma coisa é certa: Esteja o menino onde estiver daqui a três anos, Dona Dolores, com seu calçonete, seu fato de treino cor-de-rosa e seu boné CR7 estarão por perto. Bem como uma data de boazonas insufladas e armadas ao pedaço.

13 maio 2009

13

Quarta-feira.
Para me lembrar que azar não entra aqui.
Muita energia positiva no ar. Sempre!

Life is Life

Aqui o modo activo é pensar na vida.
Depois de uma história que não se resume, e que embora ainda não tenha acabado de todo, está muito perto do salto para o vazio, era uma história que tinha tudo para dar certo. Se certo fosse o dia-a-dia e certas fossem as pessoas. Certas uma para a outra, o final, esse, seria certamente feliz. Mas aqui os finais felizes são subjectivos. Serão sempre. Para mim, que quero sempre mais, de tudo e de todos, por mais situações bem sucedidas e felizes, sempre acharei que poderiam ter sido ainda melhores. A felicidade não me completa... começo a achar que sim.
Ainda assim, isto não é o fim! Não, não é! Mas a questão que se impera neste momento é que se agora o tempo é de começar, recomeçar, prosseguir ou continuar????

11 maio 2009

É assim que as coisas começam

Porque afinal ainda há princesas. E as estórias das princesas ainda começam por "era uma vez...". Para rir. Para chorar. Com estórias que nem sempre serão de encantar.
Mas sempre com o encanto da ALEGRIA de quem as escreve. A alegria do dia-a-dia da princesa M, que por mais que saiba que sempre se encontrou, teima em continuar com busca do seu profundo eu.